Quem sou eu

Somos do Município de Jaciara/MT e somos as coordenadoras do UCA, Sueli Regina é coordenadora na escola, Maria Helena é a coordenadora na SMEC. A coodenadora Sueli acompanha diretamente os professores na realização das atividades em sala e no curso que estão fazendo pela UFMT. A Coordenadora Maria Helena faz o acompanhamento monitorando a realização das atividades e do curso também, foi a responśavel pelo cadastro da Escola para receber os laptops. Estamos aprendendo juntos, pois, o nosso município foi selecionado, especificamente a Escola Magda Ivana, para desenvolver este Projeto Piloto. Com certeza será mais um fator de conhecimento que nos impulsionará para o uso corrente da tecnologia em sala de aula. Afinal, estamos na era digital e o nosso foco é o sucesso de nossos alunos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Por que e como incluir o uso do computador de maneira adequada na rotina da criançada

Aluna da Ed. Infantil de 5 anos - Escola Magda IvanaPeríodo Matutino

Encontrei essa Reportagem NA NOVA ESCOLA  achei muito interessante, e estou disponibilizando aqui neste espaço para que todos os educadores que visitarem meu Blog possam ter acesso

É cada vez mais presente no discurso dos educadores a ideia de que computador na escola só se for para ser usado como ferramenta pedagógica a fim de proporcionar aprendizagens às crianças.
Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos? 

NOVA ESCOLA consultou especialistas, que responderam a 13 perguntas sobre o tema para ajudar você a lidar com o assunto de forma prática e inteligente.


13 perguntas e respostas sobre computadores na pré-escola


1 - Por que os pequenos devem usar o computador?
Primeiro porque é papel da escola apresentar os elementos do mundo em que vivemos e ensinar como interagir com eles. Segundo porque, ao planejar trabalhos com o computador na pré-escola, o educador permite que a turma desde cedo acesse diversas manifestações da linguagem. "O importante é não esquecer de que a tecnologia tem de ser usada para expandir conhecimentos. Não vale usá-la de maneira gratuita", diz Maria Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.


2 - Qual deve ser o foco do trabalho com as crianças?
Por ser uma ferramenta para ajudar na ampliação dos saberes (e não o objeto da aprendizagem), a máquina deve ser incluída na rotina para a realização de pesquisas na internet, o desenvolvimento de projetos ou para o uso de jogos que tenham como tema algum conteúdo que esteja sendo explorado no momento, dentre outras possibilidades. Não faz sentido reservar um tempo para aulas de informática a fim de ensinar como usar o mouse ou identificar os símbolos. Enquanto praticam a escrita do nome próprio, por exemplo, todos aprendem a operar o aparelho.
3 -É preciso garantir uma máquina para cada criança?
Não. O ideal é ter uma em cada sala. No caso de existir uma sala de informática ou então somente um aparelho na escola, os educadores têm de organizar um cronograma para garantir que todas as crianças tenham acesso. Assim, a atividade não será encarada como algo que ocorre raramente e, por isso, desperta ansiedade ou então se torna o centro das atenções da garotada. Porém, mais do que isso, a escola tem de se preocupar em integrar a tecnologia à aprendizagem, ou seja, fazer do computador um componente rotineiro para o grupo.
4 - E o aluno que nunca teve acesso à informática?
Mesmo para essas crianças, não é necessário fazer uma apresentação formal. O educador é sempre a referência para a turma. Então, basta que, ao começar uma atividade qualquer, ele explique os objetivos e descreva o que está fazendo. A tecnologia faz parte da cultura e a escola é responsável por fazer com que a criançada tenha acesso a ela.  "Quem tem o recurso em casa leva para a escola novos elementos e compartilha com os colegas. Quem não tem adquire a chance de desenvolver as mesmas habilidades, passando a fazer parte do mundo digital", explica Camilla Duarte Schiavo Ritzmann, coordenadora pedagógica da Escola Santi, na capital paulista.
5 - Os pequenos podem brincar com o computador?
Sim, desde que as brincadeiras não sejam passatempos, atividades que não se refletem em aprendizagens. O educador tem de eleger jogos e programas interativos que agreguem o trabalho com os conteúdos didáticos explorados na pré-escola.
6 - Quais as características de um bom jogo online?
Tal como um jogo de tabuleiro, ele precisa desafiar os pequenos a colocar em cena seus conhecimentos, assim como apresentar novas informações para desafiá-los. Modelos que apresentam questões a serem respondidas e depois simplesmente revelam certo ou errado, sem justificativas, por exemplo, não são interessantes. 
 7 - O educador precisa dominar informática?
Não, mas é imprescindível estudar antes o que vai ser apresentado para a criançada, tanto para saber se o material tem qualidade didática como para planejar os encaminhamentos. No caso do uso da internet para fazer pesquisas, é preciso cuidar para que a turma não acesse sites inadequados para a faixa etária ou pouco confiáveis, que podem fornecer informações de qualidade duvidosa.
8 - Qual o tempo ideal de uso da máquina por dia?
Não existe uma medida-padrão. O importante é balancear essa atividade em relação a outras típicas da Educação Infantil, como a roda de leitura. Na sala da pré-escola da CMEI Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba, o computador fica em um dos cantos, tal como o da cozinha, da leitura e dos jogos. "A intenção é justamente diversificar a oferta de possibilidades", explica a professora Joseana de Almeida Fonseca Fontoura.
9 - Ter acesso à internet é fundamental?
Embora não seja obrigatório, é difícil conceber um computador que não esteja conectado à rede mundial hoje em dia. Ela é uma ótima fonte de pesquisa e o acesso está cada vez mais fácil para a população. No mais, a interação virtual é um aspecto que deve ser apresentado às crianças e estimulado. É muito enriquecedor mostrar a possibilidae de buscar informação em lugares que muitas vezes estão longe de onde a criançada vive.
10 - É válido usar programas para desenhar?
Sim, para que a turma conheça outra forma de criar desenhos. "Porém um equívoco muito comum é imprimir os trabalhos", diz Silvana Augusto, formadora do Avisa Lá. É um gasto desnecessário de material e, transferindo a produção para o papel, o educador limita as possibilidades de uso da máquina. Por exemplo, propor que as crianças alterem o material para usá-lo em outros projetos.
11 - A tecnologia desestimula a leitura de livros?
Não deveria, já que se tratam de suportes diferentes, tal como a televisão e o rádio, e um não substitui o outro. É importante compreender que é preciso lidar com todas elas. Enquanto no computador a leitura pode ser complementada com recursos audiovisuais usados de forma interativa, com o livro, fica mais ao cargo do leitor interpretar o texto.
12 - A aprendizagem da escrita à mão fica prejudicada?
Não, porém é tarefa do educador garantir que o trabalho com lápis e papel e com letras móveis ocorram também. Naturalmente, muitos adultos hoje não escrevem à mão com a mesma freqüência de antes e essa deve ser uma tendência entre os pequenos. Mas como há situações em que a escrita de próprio punho não pode ser substituída (por exemplo, quando as crianças estão em um estudo de campo e precisam fazer anotações), é fundamental garantir essa aprendizagem. “A criançada precisa aprender todas as possibilidades da escrita para que possa escolher qual é a mais adequada para usar em cada situação”, fala Silvana.

A troca mensagens eletrônicas deve ser estimulada?
Sim, porque é uma forma de comunicação real, tal como a carta. Porém, tem de ser uma atividade contextualizada (por exemplo, escrever um e-mail para indicar para os colegas de outra escola o livro que a turma leu recentemente, com a elaboração de uma resenha). O correio eletrônico também pode ser usado para contatar profissionais, como médicos e biólogos, que possam esclarecer dúvidas e ampliar conhecimentos da criançada.
Esta reportagem foi retirada da revista NOVA ESCOLA de Dezembro de 2010